sexta-feira, 24 de julho de 2009

Marketing Ambiental

Por: George Huxley

Em tempos de aquecimento global e preocupações ambientais, o termo sustentabilidade está ganhando cada vez mais força dentro das empresas, fazendo com que suas demonstrações de consciência mundial sirvam de atração para os consumidores. Porém tudo pode não passar de mera jogada de markentig, afinal muito se fala e se gasta em grandes propagandas, mas o principal, que são as atitudes, continuam mínimas., uma espécie de sensacionalismo em cima do assunto.
Por exemplo, não adianta uma rede de supermercado se dizer consciente ecologicamente utilizando sacolas biodegradáveis, e ao mesmo tempo comprar carne bovina da Amazônia sem exigir o termo de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura,( onde é fiscalizado se área de criação do gado é de desmatamento ilegal ou não). Não basta utilizar meios populares de melhoria ambiental, como o caso citado acima, como plantarem alguns hectares de árvores. O problema vai muito além disso. Cada produto tem sua origem, sua forma de ser produzida, o transporte utilizado, sua comercialização, e todo esse processo deve ser fiscalizado de forma a diminuir os prejuízos ao meio ambiente. Dentro de uma empresa ocorrem inúmeros fatores maléficos à natureza. É preciso ter uma visão global do assunto, porque cada coisa se desencadeia em outra. Se as empresas têm medo de perder dinheiro com essa rigidez é porque estão ignorando os consumidores que cada vez mais estão policiando os produtos comprados.
Existem muitas empresas aperfeiçoando sua forma de administrar sem deteriorar o nosso planeta, e fazendo muitos feitos com projetos sócio-ambientais. O lado bom da propaganda é que alguma coisa está sendo feita, ajudando a melhorar o meio ambiente e a conscientizar as pessoas, porém a quantidade falada não é balanceada com suas ações. Tomara que o que é dito seja feito.