quarta-feira, 7 de julho de 2010

Curitiba: cidade mais sustentável do mundo?

A capital paranaense tem o mérito internacional, por ser a cidade ecológica, que possui o maior sistema de separação de lixo do Brasil e recentemente recebeu o prêmio de mais sustentável do mundo. O termo sustentabilidade remete a promover a exploração das áreas mundiais, naturais ou não, com o intuito de prejudicar menos possível o meio ambiente. Porém para o transporte que é o meio necessário e utilizado por todos, não se tem estas atitudes por aqui.

Vamos aos fatos. Somos reconhecidos por nosso sistema de transporte público e sua eficiência. Nós utilizamos somente ônibus, e ônibus utiliza diesel para se locomover, e qual é o combustível que tem a maior produção de CO2? Pode ser que alguns utilizem biodiesel, mas toda frota ainda não. Querem incentivar a população a utilizar este meio de transporte, fazendo propaganda do tipo “aqui cabem 13 carros”. Quem gosta de acordar cedo para ir trabalhar, estudar e ter que ficar esmagado? Estas pessoas não pagam R$2,20 pensando: “estou fazendo um bem para o meio ambiente”, deixando seus automóveis em casa em prol de uma causa, estão lá por falta de opção. E se todos fizessem isto, seria o verdadeiro caos.

Há também o incetivo do uso da bicicleta. Mas onde está nossa ciclovia? Isto ainda não chegou por aqui. Se você quiser ir até o trabalho de bicicleta, terá que utilizar as caneletas do expresso, ou enfrentar o trânsito agressivo que não respeita o ciclista, com direito a buzina. Não temos segurança pública suficiente para garantir a liberdade da população. Quem optar por este meio de transporte corre o risco de voltar a pé e pelado para casa, devido ao grande número de assaltos. Passando São Paulo por número de homicídios.

Todos tem plena consciência de tudo que está ocorrendo hoje com o meio ambiente. Mas não recebem incentivo para deixar seus carros estacionados em casa. Falta apoio da prefeitura, que não se mostra preocupada com isso. Afinal, nos curitibanos já estamos com o terceiro prefeito em menos de dois anos.

Por: Lucas Molinari

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